USANDO UMA FACA: Grávida tem bebê roubado de dentro da barriga

Agressora esfaqueou vítima e ainda tentou dizer em hospital que havia sofrido um aborto espontâneo

O DIA

Estados Unidos – Uma ex-enfermeira é suspeita de ter esfaqueado a barriga de uma mulher grávida e roubado seu bebê de dentro dela, no Colorado, nos Estados Unidos. As autoridades de Longmont confirmaram na última quinta-feira a detenção e indiciamento da mulher que atacou a jovem com sete meses de gravidez. Apesar dos graves ferimentos, a vítima sobreviveu, mas o bebê não resistiu e acabou morrendo.

Foto:  Reprodução Internet

Nesta quinta-feira, Dynel sua primeira audiência judicial, onde foram apresentadas as acusações de tentativa de assassinato (no caso da mãe) e de “terminação ilegal de uma gravidez” (no caso do feto).

As leis atuais do Colorado não reconhecem os fetos como pessoas e, portanto, neste caso não podem ser apresentadas acusações de assassinato. A Justiça impôs a Lane, que se encontra detida em uma prisão local, uma fiança de US$ 2 milhões e, se for considerada culpada, sua sentença pode chegar a ser de até 48 anos de prisão.

A agressora Dynel Lane, de 34 anos, levou o bebê sequestrado para o mesmo hospital onde a vítima era atendida dizendo que havia sofrido um aborto natural, mas acabou detida. A grávida havia ido a casa da agressora para comprar roupas de bebês que haviam sido anunciadas no site Craigslist. A mulher dizia que também estava grávida.

Dynel Lane, de 34 anos, foi presa acusada de cometer o crime bárbaro

O procurador do distrito do condado de Boulder, Stanley Garnett, disse à imprensa local que a vítima, uma mulher de 26 anos cuja identidade não foi revelada, esteve na última quarta-feira na casa de Lane em resposta a um anúncio para compra de roupa para bebês.

Ao entrar no imóvel, a mulher foi atacada e seu bebê extraído de seu ventre. Apesar dos graves ferimentos, ela conseguiu ligar para o número de emergência e foi auxiliada por paramédicos antes de ser transferida a um hospital da região, onde permanece em tratamento intensivo.

Em pouco tempo, a polícia conectou as circunstâncias e a deteve. Garnett acrescentou em entrevista coletiva que as acusações contra Lane podem mudar para assassinato se for comprovado que o bebê viveu por certo tempo após ser extraído do ventre de sua mãe. No entanto, Garnett detalhou que “não existe uma definição legal precisa”, motivo pelo qual “talvez seja necessário uma interpretação por parte das cortes” para finalmente decidir que acusações serão apresentadas contra a mulher suspeita.

Com informações da EFE