O empreiteiro Pessoa apontou aos procuradores os nomes de pelo menos dez congressistas e de outro governador, além de Renan Filho, como beneficiários do esquema. Pessoa também indicou o ex-deputado federal João Pizzolatti (PP-SC), que já é alvo de um inquérito em andamento no STF (Supremo Tribunal Federal). Além da UTC, seis empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato fizeram doações ao diretório do PMDB em Alagoas e à campanha de Renan Filho no ano passado. Ao todo, as empresas sob suspeita doaram R$ 7,7 milhões, o equivalente a 40% do que o governador gastou para se eleger.
Colaboraram com Renan Filho as construtoras OAS, Queiroz Galvão, Andrade Gutierrez, Odebrecht, Camargo Corrêa e Serveng Civilsan, todas investigadas por suspeita de participar do cartel investigado pela Lava Jato.
No ano passado, a UTC e a Constran distribuíram R$ 54,5 milhões em contribuições eleitorais. As duas empresas ajudaram a financiar a campanha de 11 deputados federais e dois senadores eleitos, de acordo com as prestações de contas oficiais dos partidos.
Política Hora 1
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