247 – O juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato, foi recebido como uma verdadeira celebridade numa livraria em São Paulo, na noite desta quinta-feira, durante o lançamento do livro “Bem Vindo ao Inferno”, que conta a história de Vana Lopes, uma das vítimas do médico Roger Abdelmassih. Sua mulher, a advogada Rosângela Moro, escreveu o prefácio da obra.
Uma aglomeração de cerca de 50 pessoas carregava cartazes de “Força, Moro”, “Ministério Público, orgulho do Brasil”, ainda “Fora Dilma” e “Je suis Moro”, em referência às homenagens ao massacre do jornal satírico francês Charlie Hebdo.
Vestidos de verde e amarelo, com rosas brancas na mão, os manifestantes foram convocados pelo Facebook pelo movimento Vem Pra Rua, com o apoio do Brasil Livre, Brasil Melhor e do Acorda Brasil – os mesmos que levantaram a bandeira contra o governo Dilma Rousseff nos últimos protestos.
Moro viveu uma noite de “presidenciável” em São Paulo. Sob aplausos, tirou inúmeros selfies. “É importante ter o apoio da população. Eu fico feliz com essa recepção, mas não quero ser o foco da atenção”, completou.
Esta não é a primeira vez que Moro é tratado como ‘herói’. O juiz se tornou a “Personalidade do Ano” da Rede Globo, após receber o prêmio do jornal “O Globo”, já oferecido ao ex-presidente do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa.
Ele também foi uma das estrelas de uma matéria de capa da revista Época, que também pertence a João Roberto Marinho, que exalta “os homens que estão mudando o Brasil”; ao lado dos procuradores Carlos Fernando e Deltan Dallagnol, que conduzem a Operação Lava Jato.
Na agenda de ‘presidenciável’ de Moro desta quinta-feira também foi incluída uma visita à ‘Folha de S. Paulo’, para um almoço a convite de Otavio Frias.
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