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Cunha oficializa rompimento com o governo da presidente Dilma Rousseff e vai lutar’ para que o PMDB faça o mesmo

Written By Unknown on sábado, 18 de julho de 2015 | 08:43

Iracema Amaral
Desafeto de Dilma, Cunha oficializou nesta sexta-feira que está na oposição ao governo da presidente
O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha, oficializou, durante entrevista coletiva nesta sexta-feira, o rompimento com o governo da presidente Dilma Rousseff. Cunha anunciou ainda que “vai lutar’ para que o PMDB faça o mesmo e que essa defesa será veemente durante o congresso do partido marcado para setembro deste ano. A retaliação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ao Palácio do Planalto, tem como pano de fundo a acusação feita pelo lobista Júlio Camargo de que ele teria cobrado US$ 5 milhões terá seu primeiro capítulo nesta sexta-feira.  Cunha acusa o governo federal de orquestrar, juntamente com o procurador-geral da república, Rodrigo Janot, o envolvimento dele na Operação Lava-Jato.

O movimento já era esperado por aliados e opositores do presidente da Câmara. Um deputado do DEM avalia que o governo terá neste segundo semestre o seu pior momento, pois Dilma será o principal alvo de Cunha. Para o parlamentar, o peemedebista não mais evitará a abertura de processo de impeachment contra a petista. Para um peemedebista, Cunha teria mesmo que deixar de ser “camaleão”, ora governista, ora oposicionista, para assumir de fato seu papel de adversário da presidente Dilma Rousseff.
Dentro do PMDB, Eduardo Cunha é a principal voz favorável ao rompimento com o PT. Ele já defendia o desembarque de seu partido do governo e o fim da aliança entre as duas legendas já a partir das eleições municipais do ano que vem. Na quarta-feira, 15, ao lado de Temer, do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e do ex-presidente da República José Sarney (PMDB-AP), Cunha voltou a defender de maneira enfática que o PMDB tenha candidato próprio em 2018. Foi seguido pelos correligionários.
Nessa quinta-feira,  em café da manhã com jornalistas, o presidente da Câmara fez novos ataques ao PT: “Não aguentamos mais não disputarmos a eleição e ficarmos perto do PT. Ninguém aguenta mais aliança com o PT”; “Estamos doidos para pular fora (do governo)”; “Um partido que não quero na aliança com o PMDB é o PT”.

Tropa de choque
A pedido do presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Arthur Lira (PP-AL), a equipe técnica da Câmara dos Deputados fez um LEVANTAMENTO PARA traçar como seria a tramitação interna de um eventual processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. Lira é tido como aliado de Eduardo Cunha e integrante da chamada tropa de choque do presidente da Cãmara. Hoje, ele conta com o apoio de 206 dos 513 deputadas da Casa. Esse parlamentares integram as chamadas bancadas  religiosa (evangélicos, principalmente), ruralista (proprietários do meio rural) e da bala (delegados e policiais, entre outros profissionais ligados à segurança pública)


Política Hora 1
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