Quem passou por perto do Allianz Parque, neste sábado, não teve dúvida de que o novíssimo estádio do Palmeiras sediava um evento esportivo dos mais populares.
Mas o esquema especial de trânsito e segurança, os torcedores uniformizados e portando bandeiras, os cambistas vendendo ingressos suspeitos e os montes de materiais extraoficiais não tinham qualquer relação com futebol: era a final do Campeonato Brasileiro de League of Legends.
Disputado pelas equipes PaiN Gaming e INTZ, a decisão vendeu 12 mil ingressos em apenas duas horas, semanas antes do evento. Acomodados em uma das pontas do estádio, os torcedores davam a impressão que, se metade da arena estivesse disponível, ainda assim os bilhetes teriam se esgotados. Gritos de guerra, provocações, choro, nada ficou devendo a qualquer partida de futebol.
No palco, os quintetos se enfrentariam em uma melhor de cinco jogos. Não precisou de tanto: habilidosa e apoiada em estratégia mais do que em agressividade, a PaiN patrolou a INTZ por 3 a 0. Sob os gritos de “é campeão”, ergueu a taça pela segunda vez em sua história.
Agora, a equipe brasileira tenta uma vaga no campeonato mundial de League of Legends, que ocorre no dia 31 de outubro na Mercedes-Benz Arena, em Berlim.
Polêmica Paraíba
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