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Órgãos de fiscalização atestam faltar maternidades em 214 cidades

Written By Unknown on domingo, 14 de dezembro de 2014 | 17:39

Carência dos serviços e superlotação afetam a excelência no atendimento, sendo os Centros Regionais a solução. 

A falta de maternidades na rede pública do Estado preocupa o Ministério Público Estadual (MPPB) e o Conselho Regional de Medicina (CRM) da Paraíba, que atestam a carência dos serviços e superlotação nas unidades existentes devido à demanda de pacientes.

Em muitas cidades paraibanas onde não há maternidade, as prefeituras acabam fazendo pactuações com outras que oferecem a estrutura devida para os exames de pré-natal e partos. Uma das cidades que mais atendem as gestantes de outros municípios é Campina Grande, no Agreste, onde há o Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (Isea), que é referência para os casos de gestação de risco, além de realizar partos comuns.

Na rede municipal de saúde da cidade, o Hospital Geral da Clipsi e a Fundação Assistencial da Paraíba (FAP) ainda servem de apoio para as gestantes que optam por realizar o parto em outra unidade de saúde, muitas vezes mais perto das suas casas.
Atualmente, Campina Grande atende a população local e mães de outras 173 cidades do Estado, sem contar com as mulheres de estados vizinhos que acabam se deslocando para o município.
Uma das cidades que Campina Grande acaba atendendo é Riachão do Bacamarte, há 28 quilômetros, onde não há sequer um hospital público. No município, a prefeitura disponibiliza três ambulâncias e ainda um carro de passeio que transporta as mulheres para o atendimento no Isea.
Segundo funcionários da Secretaria de Saúde, as mulheres nunca voltaram de Campina Grande sem o devido atendimento. No final do ano passado, uma mulher e o filho faleceram devido à demora no deslocamento e atendimento na cidade vizinha, acontecimento que poderia ter sido evitado caso existisse o equipamento público disponível na localidade.

Já em Camalaú, no Cariri, há 287 quilômetros da capital, as gestantes da cidade têm assistência para exames do pré-natal. Porém, na hora do parto, elas precisam se deslocar para três cidades referenciais: Sumé, Monteiro ou Campina Grande. Contudo, o secretário de Saúde do município, Wilson Galdino, lembra que a proximidade do município com o Estado vizinho faz com que algumas optem pelo parto em Pernambuco.
No território da cidade de Camalaú, principalmente na zona rural, precisamente no povoado Pindurão, as famílias que tem proximidade com a cidade de Jataúba, em Pernambuco, acabam optando pelo parto nessa cidade, ou ainda em outras cidades pernambucanas, como Taquaritinga do Norte, Brejo da Madre de Deus ou Santa Cruz do Capibaribe.

Os órgãos de fiscalização juntamente com a secretaria de saúde municipal de Camalaú, aponta que no momento a prioridade do município é a construção de um hospital de pequeno porte, já que a cidade também não dispõe de tal equipamento, isso ajudaria a população de cerca de 7.000 habitantes.

Fonte: Jornaldaparaiba
Adaptado pela redação.


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