O deputado Renato Gadelha garantiu que existe base legal para a contestação das eleições da Mesa Diretora da Assembleia para os dois biênios. Após reuniões com advogados, Gadelha afirmou que uma eleição influenciou no resultado da outra e por isso “houve uma eleição contaminada”.
Para o deputado, as composições de chapa para os dois biênios modificou o curso da eleição: “Conversando com meu advogado, vimos que as duas chapas votadas no mesmo dia houve uma eleição contaminada. Porque se não houvesse as duas eleições no mesmo dia o resultado seria totalmente diferente”, atestou.
O impedimento da votação eletrônica foi mais uma irregularidade apontada por Renato e feriu o regimento da Assembleia: “Outro erro foi que no regimento havia que a eleição seria eletrônica. Mas sabemos que foi quebrado o equipamento e não ficou provado que houve adulteração. Se queria provar suposta irregularidade, deveriam ter chamado perícia”, indicou.
O pedido dos advogados contratados por Renato é para que o resultado seja derrubado e nova votação seja realizada: “Eu vou dar entrada contra as duas porque acredito que uma influenciou a outra. Minha proposta é pra derrubar o resultado e que seja realizada nova votação”.
Outro questionamento que o deputado irá levantar é sobre as agressões que ocorreram durante a sessão: “A eleição foi realizada sob domínio do medo. As gravações mostram deputado agredindo seguranças, agredindo o ex-presidente. Ninguém obedeceu ao regimento naquela Casa que a criadora de Leis. Então não podemos dar esse exemplo”.
Conforme a Lei, as eleições deveriam acontecer no prazo regimental: “A rigor deveria acontece como no Congresso Nacional que é dia 01 de fevereiro de 2017. No máximo poderia ser antecipado para dezembro de 2016”.
Polêmica Paraíba
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