O presidente do PT, Rui Falcão, se reuniu anteontem com dirigentes da
legenda em SP. Uma das conclusões do encontro foi a de que é impossível
para o partido sair da crise enquanto o governo Dilma Rousseff estiver
mergulhado nela. Foi analisada a conveniência de o partido engrossar
atos promovidos por outros movimentos — e citado especificamente o que
está marcado para o dia 1° de abril “pelo fim da Rede Globo”, com 18 mil
pessoas confirmadas no Facebook. Concluiu-se que militantes podem até
apoiar os protestos, mas sem envolvimento direto da legenda. A
informação é de Mônica Bergamo, hoje na Folha de S.Paulo.
Relata a colunista que uma parte do encontro foi dedicada ao relato
de conversas com movimentos sociais e outras legendas para a formação de
uma frente de esquerda no país. Um dos problemas seria o de que várias
forças defendem que isso seja feito para que o governo se afaste do PMDB
–algo que o PT considera inviável na atual conjuntura.
Os diretórios do PT, orientados por Falcão, vão fazer plenárias em
seus Estados para ouvir queixas e reflexões sobre a crise. “Será uma
pajelança”, diz Paulo Fiorilo, presidente municipal da sigla. Dias
depois, eles se reúnem com Lula num evento batizado de “Democracia Nunca
É Demais, Ditadura Nunca Mais”.
Polêmica Pb
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