O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) registrou um total de 10.117 ocorrências abertas nos quatro primeiros meses deste ano. O número, que inclui casos de tipo clínico e traumático, apresentou uma pequena redução de acordo com o número de demandas no ano de 2014, quando foram anotados 10.768 chamados no mesmo período.
As ocorrências que mais se destacaram foram as de caso clínico, que corresponderam a 5.369 chamados. Elas se referem à casos neurológicos, cardiológicos e gastrintestinais, em sua maioria, e correspondem a 53,1% do total. Já os eventos de tipo traumático, como acidentes de trânsito ou ferimentos por armas de fogo ou armas brancas, somaram 3.280, o que representa 32,4% dos chamados.
O quadro manteve as características verificadas no ano de 2014, quando os casos clínicos também superaram os traumáticos. Naquele ano foram contabilizados 5.827 (54,1%) do primeiro tipo e 3.472 (32,2%) do segundo na grande João Pessoa.
De acordo com a coordenadora médica do Samu João Pessoa, Érika Rivenna, o serviço tem conseguido atender a todas as demandas. Ela destaca, no entanto, que mais de 50% dos casos são de ocorrências que não são da alçada do serviço. “O Samu existe para atender casos de urgência e emergência com risco de morte, mas mais da metade dos chamados acabam sendo para casos que não são de urgência, como viroses, febre, diarreia ou mal-estar”, contou.
A coordenadora destaca a importância da conscientização da população, já que quando uma ambulância é direcionada para um caso inadequado, pode deixar de atender alguém em estado crítico. “Não se trata de negar um direito, mas de priorizar quem realmente precisa”, explicou.
O Samu pode ser acionado na grande João Pessoa pelo número 192. Entre os quadros que se encaixam na área de atendimento estão os de convulsão, sangramentos digestivos, infarto, queda de idosos, acidentes graves de trabalho ou de trânsito e ferimentos por armas brancas ou de fogo.
Serviço – A sede do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de João Pessoa está localizada no Centro Administrativo Municipal (Cam), É lá que estão as equipes de regulação, que recebem as ligações e acionam as ambulâncias da base descentralizada mais próxima ao local da ocorrência. Existem bases no Hospital Santa Isabel, na Subprefeitura de Tambaú, na UPA do Valentina e na avenida principal de Cruz das Armas.
Após o primeiro atendimento, no local da chamada, o médico ou socorrista entram novamente em contato com a sede, desta vez para a regulação do hospital de referência para aquela situação. A regulação acontece, na maioria das vezes para o Hospital de Emergência e Trauma, para o Ortotrauma de Mangabeira, para o Hospital Santa Isabel ou para alguma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
Estrutura – O Samu da Capital possui hoje sete motolâncias, sendo uma paraRESERVA
, sete unidades móveis básicas e três unidades de saúde avançada, que são equipadas com Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e possuem a presença de um médico para atendimento imediato. Os veículos foram entregues durante a atual gestão, renovando a frota de veículos para assegurar mais conforto e segurança para pacientes e profissionais.
Política Hora 1
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