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Segundo jornal, impeachment de Dilma já conta com placar entre deputados: Entre 348 e 353

Written By Unknown on segunda-feira, 20 de julho de 2015 | 08:40

Circula em um “grupo restrito de deputados” uma lista com o “placar estimado da admissibilidade do impeachment” de Dilma Rousseff



Foto Reprodução. Foto editada por Fatos Políticos.
Informações do GGN
Segundo o Valor Econômico, o processo do impedimento já contaria com os votos necessários para ser deflagrado na Câmara. Movimentação pela saída da presidente deve se intensificar em setembro

As análises do dia seguinte ao impeachment
“Quem percorreu os corredores da Câmara e do Senado na última semana notou que o ‘impeachment’ era tema de nove entre dez rodas de conversas. Duas empresas de comunicação faziam pesquisas com os deputados sobre o ‘sim’ ou ‘não’ ao afastamento da mandatária”, informou o Valor.
No dia 17, termina o mandato de Rodrigo Janot frente à Procuradoria-Geral da República. A eleição de um novo titular ocorre no dia 5, entretanto. “A expectativa de recondução de Janot – que conduz as investigações da Lava-Jato – potencializa o ambiente de tensão”, escreveu o Valor. “Setembro é o marco determinante para os rumos da crise política: se reflui, ou agrava-se”, acrescentou o jornal, sublinhando ainda que inúmeros políticos listados por Janot nas investigações envolvendo esquemas de corrupção da Petrobras estão dispostos a retaliar Dilma se o PGR não deixar o cargo. A eleição é interna, mas Dilma tem de concordar com a indicação do Ministério Público.

Os perigos da cassação de Dilma para o PSDB
Paralelamente a isso, há as ações do PSDB contra Dilma tramitando no Tribunal Superior Eleitoral. Também na edição do Valor desta segunda, o ministro da Justiça José Eduardo Cardozo observou que a presidente dificilmente sofrerá um processo de impeachment em função da “ansiedade golpista” dos opositores e derrotados na última disputa eleitoral. Além disso, segundo Cardozo, mesmo que o TCU rejeite as contas de 2014, não há “imputação direita” à petista agora.


Circula em um “grupo restrito de deputados” uma lista com o “placar estimado da admissibilidade do impeachment” de Dilma Rousseff, com base na rejeição das contas do governo pelo Tribunal de Contas da União. Segundo informações do Valor Econômico desta segunda-feira (13), entre 348 e 353 deputados votariam a favor da abertura do processo do impedimento da presidente, contando com membros da base aliada e da oposição. Pela Constituição, são necessários ao menos 342 votos (dois terços da Câmara) para que o processo seja instaurado e depois enviado ao Senado, responsável pelo veredicto final.
O jornal publicou que, nos bastidores, o parecer do TCU rejeitando as contas de Dilma – situação já dada como “favas contadas” para o Planalto – foi apelidado de “Fiat Elba” da presidente, “em alusão à peça-chave que deflagrou o processo [de impeachment] contra o então presidente Fernando Collor em 1992.”
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Para que o processo do impeachment seja iniciado, entretanto, é preciso que a Câmara rejeite as contas de Dilma em relação ao exercício fiscal de 2014. O presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB), já declarou inúmeras vezes que, para ele, não há como atos alheios a este novo mandato serem transformados em motivos para impeachment. Contudo, ele observou que os parlamentares estão dispostos a colocar o parecer negativo do TCU em votação. A presidente já convocou líderes partidários para explicar as pedaladas fiscais e pedir ajuda em sua defesa.
Neste cenário, há um “roteiro” e um “calendário” já elaborados pelos defensores do impechment, de acordo com a reportagem. Entre os dias 5 e 12 de agosto, o TCU deve julgar as “pedaladas fiscais”. No dia 16, grupos anti-PT como Movimento Brasil Livre e Vem Pra Rua encabeçam novos protestos contra a presidente. O PSDB pedirá a esses agitadores que pressionem para que a rejeição das contas de Dilma pelo TCU dê abertura ao impeachment. Nessa segunda quinzena de agosto, o Tribunal deve remeter o parecer negativo ao Congresso.
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Ao final, o Valor observou que, para alguns congressistas experientes, Dilma ainda tem margem para negociar com o Parlamento.
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