Manoel Júnior teve seu nome incluído no pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal (STF) em pedido de abertura de inquérito na operação Lava Jato.
O presidente estadual do PMDB e senador José Maranhão admitiu que o partido poderá mudar o pré-candidato a prefeito de João Pessoa, caso o deputado federal Manoel Júnior, atual postulante do partido, não consiga provar sua inocência nas investigações da Lava Jato.
“Eu acredito que Manoel Júnior irá superar e vai provar sua inocência e eu não acredito que Manoel Júnior deixe de ser candidato.O PMDB pode ter outro nome para substituir Manoel Júnior, mas essa hipótese não é ocorrente”, antecipou.
Manoel Júnior teve seu nome incluído no pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal (STF) em pedido de abertura de inquérito na operação Lava Jato.
Ele faria parte de um grupo de deputados ligado ao ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB), investigado na Lava Jato sob suspeita de atuar em conjunto para pressionar o grupo Schahin.
O PMDB paraibano chegou a adiar a solenidade de filiação dos deputados Ricardo Marcelo e Jullys Roberto, antes marcada para a próxima segunda-feira (9). O evento foi remarcado para o dia 16.
Em nota, Manoel Júnior tentou esclarecer o pedido da Procuradoria Geral para o STF de investigar requerimentos de sua autoria apresentados na Câmara dos Deputados com o objetivo de convocar representantes do grupo Schahin para audiências públicas no ano de 2013. Ele afirmou que os requerimentos não chegaram sequer a ser efetivados, pois as audiências públicas foram transformadas em vindas do presidente do Banco Central à Câmara para prestar esclarecimentos.
“Pois bem, este dois requerimentos foram instados como crimes. Não sabia que investigar corrupção e malversação do dinheiro público agora se transformava em crime. Se tivesse de fazer de novo, faria os mesmos requerimentos, no meu papel de deputado, de fiscalizador dos recursos públicos”, alegou.
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