Agência O Globo
RIO – Em meio á polêmica por ter o desfile patrocinado pela ditadura da Guiné Equatorial, um dos carnavalescos da Beija-Flor, Fran-Sérgio Oliveira, chegou a afirmar que os R$ 10 milhões recebidos para a preparação do desfile vencedor saíram de empresas brasileiras que têm obras no país africano. Ele citou o nome das empreiteiras Queiroz Galvão e Odebrecht, envolvidas em denúncias da Operação Lava-Jato, e do grupo ARG. Procuradas pelo GLOBO, as empresas não retornaram as ligações.
— São mais empresas, essas são as que eu sei. O governo da Guiné não nos deu dinheiro, e sim apoio cultural. Eles nos cederam livros, fotos e outros materiais. É um povo (da Guiné) que sofreu muito e que, através do seu presidente, está construindo um país novo, que pensa em saúde, infraestrutura, saneamento básico. O povo é superfeliz com isso, então não importa o regime — afirmou.
Em sua passagem pelo carnaval carioca, a comitiva do presidente Teodoro Obiang , há 35 anos no poder, pagou cerca de R$ 120 mil pelo aluguel de dois camarotes na Sapucaí, onde exigiu champanhe Dom Pérignon. No dia seguinte, o grupo gastou R$ 79 mil numa churrascaria.
Polêmica Paraíba
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